sábado, 24 de setembro de 2011

Livro sobre Metallica

Steven Ward do PopMatters realizou recentemente uma entrevista com o renomado jornalista inglês de rock, Mick Wall, sobre seu livro recém lançado, "Metallica: Enter Night - The Biography". Alguns trechos da conversa podem ser conferidos abaixo.
      PopMatters: Você faz algumas ressalvas sutis no livro de que Cliff Burton, ex-baixista do Metallica não teria gostado que a banda tivesse prosseguido tão rapidamente com seu substituto. Eu acho que você fez uma piada sobre Kirk, quando ele te diz em uma entrevista que Cliff teria gostado que fosse dessa forma. Mas durante uma das últimas entrevistas de Cliff, ele não fala sobre Lars Ulrich, morrer, e então diz que a banda continuaria e prosseguiria?
     Wall: Eu não acredito que as ressalvas tenham sido sutis, na verdade. Eu acredito que o que eu disse é inequivocado. A banda não continuou só porque "Cliff gostaria que fosse assim", que foi o que eles falaram na época. Eles continuaram pois o que mais poderiam fazer? Caras como Lars e James, que começaram a banda antes do Cliff entrar, certamente não jogariam a toalha enquanto suas carreiras estavam começando a decolar, mesmo que amassem Cliff.
    PopMatters: Como a pergunta sobre o Cliff, você acha que o Metallica teria feito tanto sucesso se mantivessem Dave Mustaine na banda?
   Wall: Eu acho que o fato de Dave Mustaine ter sido despedido da banda permitiu que o Metallica se tornasse muito mais focado. Permitiu que a mesma coisa acontecesse com Dave, por motivos diferentes. O resultado foi duas bandas incríveis, ambas de grande sucesso.
   PopMatters: Existem outros livros sobre o Metallica, incluindo um muito bom do escritor da
Metal Hammer, Joel McIver. Você escreveu o livro porque achou que já era tempo que alguém fizesse uma biografia mais completa, que não fosse tão feita por fã? Obviamente, você não poderia ter escrito este livro se ele fosse autorizado pela banda, certo?
   Wall: Eu não escrevi o livro para os fãs, e eu não escrevi para a banda. Eu escrevi como eu escrevo todos os meus livros, para aqueles que gostam de bons livros. A história do Metallica é fascinante. Melhor que ficção. Eu achei que era tempo para uma biografia literária de verdade, que tivesse sido escrita para adultos.
   PopMatters: Eu fiquei surpreso de aprender alguns detalhes sobre a banda em seu livro, James liderando uma banda glam de L.A. sem uma guitarra para se esconder, a banda ouvindo Peter Gabriel e The Police no ônibus de turnê (não muito metal); e, principalmente, Lars ser um baterista tão ruim e ter aulas até a época do "Master of Puppets". Houve algo que te surpreendeu durante sua pesquisa?
   Wall: Na verdade, não. Você precisa entender que quando eu os encontrei pela primeira vez, eles eram crianças, quase 30 anos atrás. A amplitude do interesse musical deles não era nenhuma surpresa. É uma das razões pela qual eles não acabaram como o Slayer ou o Iron Maiden. Como um todo, no entanto, tudo sobre a história me surpreendeu. A coisa principal sobre meus livros é absolutamente não repetir o que todo mundo já disse. Para realmente pensar sobre as coisas. De falar com aqueles que estavam lá, ajudando a tomar decisões chaves, e descobrir o que estava realmente rolando, não o que os escritores-fãs dizem ter acontecido. É tudo sobre as nuâncias. Eles precisam contar suas próprias histórias e como autor, você precisa prestar atenção e tentar entender, mesmo quando elas parecem não fazer sentido inicialmente para você.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

A história por trás da jam e "Am I Evil?"

A revista Revolver realizou uma entrevista com o Metallica, Slayer, Megadeth e Anthrax para uma edição especial dedicada aos Big Four do thrash metal dos anos 80. Este seção relembra como que surgiu a idéia das bandas tocarem "Am I Evil?" juntas nos shows dos "Big Four", começando em Sofia, Bulgária, no ano passado. Ela conta com entrevistas com Lars Ulrich do Metallica, Scott Ian e Charlie Benante do Anthrax, Dave Lombardo do Slayer, e David Ellefson do Megadeth.
Revolver: A maioria de vocês subiram ao palco e tocaram a "Am I Evil?" do Diamond Head no ano passado em Sofia, Bulgária. Como surgiu isto?
Lars Ulrich: Eu acho que nós sentimos que deveríamos tentar e ver se conseguiríamos juntar todo mundo. Também, havia toda essa coisa de transmissão mundial. Parecia o lugar óbvio para compartilhar, havia uma vibração tão boa rolando. Nós queríamos que os fãs de todo o mundo tivessem a chance de compartilhar essa boa vibração.
Scott Ian: Eu estava sentado em um bar com o Corey Taylor(vocalista do Slipknot e Stone Sour) em algum lugar, uma ou duas noites antes de realmente fazermos isso, e eu recebi uma mensagem do Kirk [Hammett, guitarrista do Metallica] dizendo, "Ei, na Bulgária estamos pensando em tocar 'Am I Evil?' com todo mundo, então avise seus caras." E eu respondi, "Sim, claro. Estamos dentro."
Lars Ulrich: A razão de escolhermos "Am I Evil?" é porque obviamente tocar uma música do Metallica pareceria um pouco de egoísmo. Todos os músicos certamente compartilham um pouco de influência do Diamond Head. É provavelmente difícil achar uma banda que é mais responsável, ou pelo menos indiretamente responsável, pelo thrash metal. E "Am I Evil?" é uma ótima música, tipo um hino, que também tem a qualidade de não ser super complicada. Então simplesmente parecia o tipo certo de vibração para compartilhar com todos por cinco minutos que não precisava necessariamente mandar as pessoas de volta para a sala de ensaio por dias. [O líder do Megadeth, Dave] Mustaine e um monte desses caras sabiam o riff também, então parecia a escolha lógica.
Charlie Benante: A primeira mensagem que eu recebi sobre isso foi - eu acho que o Kirk que me enviou - "você vai tocar guitarra". Esta foi a primeira mensagem que eu recebi. E foi tipo, animal. Aquilo seria ótimo. E acho que as outras pessoas pensaram, como o baterista vai tocar guitarra, quando os outros bateristas não estão fazendo nada? Então de repende, uma caixa de bateria foi colocada no meu colo. E eu fiquei tipo, ok, eu estou bem com isso também.
Dave Lombardo: Eu amo fazer jam. Eu faço isso o tempo todo em casa, em Hollywood. Então eu fiquei animado em fazer isso, eu não recusaria esta oportunidade com todos os meus outros amigos lá em cima. Foi tipo, tá certo, vamos lá.
Revolver: O que vocês se lembram sobre ensaiar a música?
David Ellefson: Foi ótimo. Assim que entramos na sala de ensaios, o [baixista do Metallica] Robert Trujillo foi tipo, "Ei, Junior, ainda bem que você está aqui". E ele me passou o baixo. Ele foi tipo, "Aqui, você faz a jam". E eu estava tipo, ok, eu acho que agora eu sou o baixista neste pequeno desafio. Então eu toquei, e foi divertido para mim, sentar lá e ser o cara. Lars era o baterista, claro, e nós estávamos meio equilibrados, pois eu e ele sempre nos damos muito bem durante os anos. E eu olhei e vi o [guitarrista do Megadeth, Chris] Broderick, o [vocalista/guitarrista do Metallica, James] Hetfield, Mustaine, Scott Ian, o [frontman do Anthrax] Joey Belladona, e todo mundo lá. E este foi um daqueles momentos clássicos. Eu me lembro quando era criança, eu gostava de folhear uma revista de guitarras e ver uma foto clássica do Jimmy Page, Paul McCartney e, tipo, Keith Richards, todos na mesma sala, juntos. Para mim, aquele foi o nosso momento. Eram só aqueles caras que nunca estiveram juntos na mesma sala antes. E eu preciso dizer, James Hetfield foi um host realmente gracioso. Ele fez com que fosse relaxado e divertido, e foi bem legal porque nós essencialmente fomos convidados para a câmara secreta do Metallica. [Risos] Ele fizeram com que fosse bem relaxante e bem fácil e bem divertido.
Lars Ulrich: Eu posso ter sido o atrasado. Todos estavam meio que olhando uns para os outros. E eu fui tipo, "ok, vamos tocar algo". Então nós começamos com "Breaking the Law" [do Judas Priest]. Nós simplesmente nos soltamos e começamos a nos divertir.
David Ellefson: A coisa engraçada é que todo mundo ficou praticando o dia inteiro. É só um riff simples, e nós juntamos todo mundo no backstage, na sala de ensaios montada no nosso vestiário também. Então Scott e Charlie e Frank e todo mundo vem a nossa tenda, e nós estamos lá, fazendo jam e ensaiando e trabalhando nas coisas também. Foi uma daquelas coisas onde todos queriam que fosse perfeito. Todos queriam que fosse a melhor coisas já feita.

Abaixo o vídeo:   \m/


segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Trujillo na estréia de "God Bless Ozzy Osbourne"

O baixista do Metallica e ex-Ozzy Osbourne, Robert Trujillo, o guitarrista e líder do Black Label Society, Zakk Wylde, o baixista Nikki Sixx do Mötley Crüe e o lendário baixista Rudy Sarzo (Ozzy Osbourne, Quiet Riot, Whitesnake, Dio, Blue Öyster Cult) estão entre os músicos que estiveram presentes no preview especial que aconteceu dia 22 de Agosto de "God Bless Ozzy Osbourne", o documentário sobre a vida do lendário vocalista de heavy metal."God Bless Ozzy Osbourne" será transmitido em mais de 400 cinemas nos Estados Unidos nesta quarta-feira, 24 de Agosto e segunda-feira, 29 de Agosto as 7:30 p.m. (horário local). Gravado durante três anos, a platéia conhecerá a história da vida de Ozzy, vista através dos olhos de seu filho mais novo, o produtor/cineasta Jack Osbourne, que trabalhou junto dos diretores Mike Fleiss e Mike Piscitelli.
Durante o documentário, Ozzy recontará sua adolescência conturbada, seu início de carreira com o Black Sabbath e o impacto da fama e vícios em seu primeiro casamento. Os espectadores também testemunharão o segundo capítulo de sua vida com Sharon, onde seus vícios cresceram a níveis assustadores, além de ouvir Ozzy e seus filhos explicarem suas tentativas de permanecer limpo, resultando em mais de cinco anos de sobriedade. Os fãs de música também verão apresentações ao vivo ao redor do mundo, incluindo cenas raras dos bastidores de Ozzy tanto dentro quanto fora do palco, nos vestiários pré-show, até suas noites em diversos quartos de hotel. Através do "God Bless Ozzy Osbourne", a platéia pode ter uma visão interna da vida uma estrela do rock, dos bons aos maus momentos.

Mostra de arte inspirada nas músicas do Metallica.

O site oficial do Metallica foi atualizado notícia,de que há uma mostra de arte inspirada nas músicas do Metallica
"A conexão entre a música e a arte sempre foi muito poderosa para nós, então a idéia de mostrar uma coleção de artes inspirada por nossas músicas pareceu que poderia ser bem única e especial. É aí que o fundador da Exhibit A Gallery de Los Angeles e artista Richard Villa III entra, se juntando ao lendário skatista Tony Alava para desenvolver a mostra "Obey Your Master" a partir de 20 de Janeiro de 2012.

A coleção conta com artistas dos mundos da arte, fashion, filme, música e skate que escolheram, cada um, uma música para interpretar em seu próprio estilo único. As peças estarão a mostra na Exhibit A Gallery em Los Angeles a partir de 20 de Janeiro até 23 de Março de 2012. Embora a noite de abertura seja uma recepção privada onde estarão todos os artistas, membros do MetClub terão a chance de ganhar passes para ela."

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Dave Mustaine revela sua música favorita do Metallica


A revista Revolver realizou uma entrevista com o Metallica, Slayer, Megadeth e Anthrax, para uma edição especial dedicada aos Big Four do thrash metal dos anos 80.

 Mustaine, que foi um dos membros originais do Metallica, foi despedido da banda pelo baterista Lars Ulrich em 1983. Ele foi substituído por Kirk Hammett e formou então o Megadeth, que obteve por si só sucesso mundialmente.

Quando perguntado sobre sua música favorita do Metallica, Mustaine disse, "eu tive que me esforçar bastante comigo mesmo para que eu conseguisse ouvir o Metallica. Antes, sempre que eu os ouvia, eu precisava, na minha cabeça, subir no palanque e soltar minhas reclamações sobre o que aconteceu comigo. E então, assim que eu percebi, 'Dave, você é sortudo, você é abençoado, você está em uma ótima banda, você está em uma outra ótima banda', eu finalmente disse, 'você está perdendo isto.'"

"E eu me lembro de ouvir esta música quando estava falando com o Lars uma vez e falar para ele que esta é minha música favorita do disco preto. E ele diz, 'Sério? Foda, cara'. Era 'The Unforgiven'. Eu gostei dela pois achei que foi a primeira vez realmente que eu ouvi o James (Hetfield) cantar de verdade. Ele cantava antes, e ele era um ótimo cantor. Mas aquela foi a primeira vez que eu o ouvi realmente cantar de verdade."

Clássico do AC/DC foi referência no Black Album


Em entrevista ao Music Radar sobre o 20º aniversário do Black Album, o produtor Bob Rock lembrou uma referência do Metallica durante as gravações.

“Lars Ulrich queria mais groove. Back In Black, do AC/DC, se tornou referência como disco de Rock com groove. Disse a ele que para conseguir aquilo ele deveria ser o foco musical. Então, em certas músicas, a banda tocou para Lars. Seguiram-no. Isso fez uma grande diferença”.

Fonte: Whiplash!

Curiosidade sobre Robert Trujillo



Após ver um site de piadas da internet Robert ficou impaciente com uma situação inusitada, que ocorreu em dezembro de 2010. O site dizia para ele apertar a tecla ‘F13’ do teclado para ter uma surpresa. Depois de ler a pequena brincadeira virtual, Robert quebrou o teclado na cabeça e obrigou um amigo que estava próxima, a comprar um novo teclado com a tecla ‘F13’. Duas semanas depois ele descobriu que não existia teclado com essa tecla.